Aulas de Anatomia

18.8.10

Introdução ao Sistema Nervoso

O sistema Nervoso Humano, tem por característica, sua complexidade tanto morfológica, quanto funcional.

Ainda nos dias de hoje, muito pouco é conhecido e muito ainda se tem por descobrir sobre os circuitos neuronais, suas conexões e suas funções.

Nesse tópico, faremosapenas uma introdução a cerca da organização estrutural e funcional do S.N.



1. Origem Embriológica

O SN tem sua origem a partir do ectoderma, onde por indução do notocorda, inicia-se um espessamento da placa neural, sofre invaginação em um ponto, formando a goteira neural. A medida que essa invaginação prossegue, começa a ser formado um cilindro, o tubo neural, margeado por duas cristas neurais. O tubo neural originará as vesículas encefálicas primordiais, de onde todo o SNC terá origem e as cristas neurais originará o SNP


2. PRINCÍPIOS BÁSICOS

ESTÍMULO RECEPTO CENTROS NERVOSOS EFETUADOR


A) Estímulos - são as variações do meio externo e interno ao organismo, podendo ser nocivos ou não.

Tipos de estímulos: álgicos, táteis, luminosos, sonoros, térmicos, prazer etc.


b) Receptores - são organelas especializadas em traduzir a linguagem dos diversos tipos de estímulos, químicos ou físicos, para a linguagem elétrica. Podem ser especiais, gerais, livres, encapsulados...


c) Centros Nervosos - consiste no próprio sistema nervoso, sendo o local onde todas as informações chegarão e serão decodificadas. Destes centros, partirão uma resposta.


d) Efetuadores - como o próprio nome indica, trata-se de estruturas responsáveis em efetuar a resposta enviada pelos centros nervosos. São representados pelos músculos e pelas gândulas.


A figura representa a presença de um estímulo nocivo (a cobra), a recepção pelos receptores visuais, a chegada e interpretação nos centros nervosos e a resposta pelos músculos esqueléticos ( fuga ou luta), cardíco ( taquicardia) e glândulas (transpiração ...


3. CELULAS DO TECIDO NERVOSO


Ao contrário do que se imagina, os neurônios não são as células em maior número no tecido nervoso, mas sim as células da glia, que variam 5 a 50 vezes o número dos neurônios, dependendo da região. As céluls da neuróglia dão suporte aos neurônios e ao tecido nervoso propriamente dito tendo função de apoio, nutrição e manutenção do meio próprio para os neurônios. A glia é subdividida em macróglia, representada pelos astrócitos e oligodendrócitos e pela micróglia, consiste em células pequenas que constituem cerca de 10% ou mais do total das céluls gliais.



Os Neurônios



Existem mais de cem bilhões de neurônios e estes apresentam grande diversidade de formas e funções. Considerado a unidade básica do S.N, cada uma dessas células faz contato sináptico com outros neurônios por meio de suas ramificações.


O neurônio destina-se a reagir aos estímulos, transmitir a excitação resultante com rapidez para outras células, influenciar outros neurônios, células musculares e glandulares .





DIVISÕES DO SN

A) Morfológica ou anatômica



B) Funcional


4.8.10

Noções básicas de anatomia

Regras gerais para estudo da Anatomia Humana


Para estudarmos a anatomia do corpo humano, é necessário conhecer os termos técnicos de direção e posicionamento. Para isso torna-se fundamental estabelecermos uma posição padrão a qual denominamos POSIÇÃO ANATÔMICA.
Todas as estruturas, mesmo quando isoladas, ou seja fora do corpo , devem ser estudada como se a mesma estivesse "in sito" ,usando como referência a posição anatômica.

POSIÇÃO ANATÔNICA

1. Corpo ereto, bípede, ortostático,
2. Membros superiores posicionados ao longo do tronco com as palmas voltadas anteriormente,
3. Calcanhares ligeiramente unidos com as extremidades dos pés voltadas anteriormente,
4. Cabeça erguida e olhos no plano de Frankfurt ( ao nível do horizonte)






PLANOS DE CONSTRUÇÃO DO CORPO HUMANO

Compreendem Planos de Delimitação ou tangenciais e os Planos de Secção ou de corte

a) PLANOS DE DELIMITAÇÃO
Como o próprio nome indica, apenas delimitam o corpo, tangenciando-o como se o mesmo estivesse contido em um paralelogramo de 6 faces:


1. plano craniano ou superior

2. plano podálico ou inferior

3. plano ventral ou anterior

4. plano dorsal ou posterior

5. plano lateral direito

6. plano lateral esquerdo


b) PLANOS DE SECÇÃO
São aqueles que cortam o corpo humano permitindo visualização interna do órgãos e vísceras:

1. Plano Sagital - secciona o C.H. em partes direita e esquerda, assimétricas.

* PLANO MEDIANO é o plano sagital que secciona o C.H em metades direita e esquerda aproximadamentes simétricdas


2. Plano Transversal - secciona o C.H em partes superior e inferior


3. Plano Coronal ou Frontal - secciona o C.H. em partes anterior e posterior


*Os termos Sagital e Coronal estão em relação às suturas cranianas que recebem a mesma deniminação.







TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO

A) Em relação ao Plano Mediano:

1. Mediano(a) - toda e qualquer estrutura posicionada sob o plano mediano. Ex.: nariz, osso esterno, cicatriz umbilical, sínfise púbica, coluna vertebral, laringe etc

2. Medial - para estruturas localizadas próximas ou voltadas ao plano mediano. Ex.: olhos, rins, mamas, extremidade esternal da clavícula etc.

3. Lateral - para a estrutura localizada mais afastada do plano mediano EX. orelhas em relação aos olhos e ao plano mediano, extremidade acromial da clavícula

4. Intermédia - para estruturas localizadas entre uma estrutura medial e outra lateral.


B) Em relação ao Plano Cranial ou superior

1. Superior ou cranial - aquela que está mais próxima do plano superior

2 Inferior ou caudal - aquela que está mais distante do plano superior

3. Medio - aquela que está entre uma superior e outra inferior


C) Em relação à Raiz dos membros ou seja, ao ombro ou ao quadril:

1. Proximal - aquela que está mais próxima

2.Distal - aquela que está mais distante

3. Médio - aquela que está entre a proximal e a distal

* o termo MÉDIO aplica-se para estruturas localizadas entre uma superior ou inferior, proximal ou distal, anterior ou posterior.

Existe ainda outos termos de posições tais como externo, interno, superficial e profundo

24.5.10

Cavidade Oral


A cavidade oral é uma dar portas de entrada ao nosso organismo, pertencendo ao sistema digestório, também funciona como uma via de acesso as vias respiratórias.
Conhecer sua anatomia é fundamental para um futuro diagnóstico seja pelo médico ou pelo dentista.


Divisões e limites:






Regiões:

a) Gengivodentária
b) Palatina
c) Geniana
d) Lingual




GENGIVAS E DENTIÇÕES:

a.1) Gengiva

A gengiva é formada por tecido fibroso coberto por mucosa. Está subdividida em gengiva propriamente dita, gengiva fixa, e em gengiva livre.

A gengiva fixa está firmemente presa aos processos alveolares da maxila e mandíbula e aos colos dos dentes. Ela é rósea, pontilhada e queratinizada.
A mucosa alveolar ou gengiva livre é, normalmente, vermelho-brilhante e não queratinizada.

Uma gengiva saudável é resistente ao toque, não ocorrendo sangramento.
Para o diagnóstico devemos avaliar:
1 - textura - firme e com aspecto de "casca de laranja"




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2 - coloração - normalmente rosa claro

Quando as gengivas estão inflamadas normalmente estão aumentadas, amolecidas e com coloração vermelho mais escuro.





2) Dentes


O ser humano apresenta duas dentições, a decídua, também conhecida como a dos dentes de "leite" e a definitiva. Ambas diferenciam-se pela anatomia dental e pelo número de dentes apresentadas.

a) Dentição decídua- - características:
  • apresenta 5 dentes por hemiarcada: incisivo central, incisivo lateral, canino , primeiro e segundo molares
  • os dentes possuem coloração mais clara, raízes divergentes
  • são menores do que os definitivos
b) Dentição definitiva - caracter[isticas:
  • apresenta geralmente,8 dentes por hemiarcada: incisivo central, incisivo lateral, canino, primeiro e segundo pré-molares, primeiro, segundo e terceiro molar por hemiarcada. A presença do terceiro molar é facultativa.
  • As raízes são convergentes
  • Os dentes são maiores e mais escuros do que nos decíduos



Nomenclatura dental:


Para compreensão de um odontograma, primeiramente dividiremos os arcos dentários em 4 quadrantes, 2 superiores e 2 inferiores. Cada quadrante receberá uma numeração correspondente. Assim, o quadrante superior direito recebe o número 1, o superior esquerdo o número 2, o inferior esquerdo o número 3 e o inferior direito o número 4, conforme segue abaixo:

Superior direito - 1
Superior esquero - 2
Inferior esquerdo - 3
Inferior direito - 4


A seguir, cada elemento dentário receberá uma numeração correspondente:
1 -incisivo central,
2 - incisivo lateral,
3 - canino,
4 - primeiro pré-molar,
5 - segundo pré-molar,
6 - primeiro molar,
7 -segundo molar
8 - terceiro molar


Regra para nomenclatura.

O primeiro número indicará o quadrante correspondente e o segundo número , o elemento. Assim, por exemplo, os dentes do quadrante superior direito serão: 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47 e 48, conforme mostra a figura abaixo.




OBS: Para os dentes decíduos os quadrantes são numerados de 5 à 8 e os elementos de 1 à 5 conforme ilustra a figura anterior.


LÍNGUA

A língua é o órgão muscular relacionado ao sentido do paladar. Fica localizado na parte ventral da cavidade oral propriamente dita. Na maior parte dos vertebrados serve para "processar" os alimentos. Participa na fonação sendo o único músculo voluntário do corpo humano que não fadiga.

Seus movimentos são realizados pela musculatura extrínseca - músculos genioglosso, hioglosso e estiloglosso.



Os genioglossos projetam a língua para fora da cavidade oral. Os hioglossos mantem a lingua próxima ao assoalho da cavidade e os estiloglossos, elevam a ponta da língua e trazem a língua de volta ao interior da cavidade.

Nos casos de fratura de mandíbula, a língua poderá perder a fixação dos músculos genioglossos e em contrapartida, os músculos estiloglossos, sagindo sem seu antagonista, traciona a língua contra a orofaringe, o q pode resultar em morte por asfixia.





PALATO

O palato é o assoalho da cavidade nasal e teto da cavidade oral. Possui duas partes, uma óssea, o palato anterior e outra musculomembranácea, o palato posterior.

Na parte oral do palato mole, há riqueza de glândulas salivares. No palato mole podem haver botões gustativos.

O palato duro tem epitélio, um tecido conjuntivo denso mas não tem glândulas salivares. Na base desse palato não vai haver conjuntivo. Na gengiva próxima ao dente incisivo também não tem. O palato duro humano é descamativo.




3.5.10

Nervos cranianos


O
s nervos cranianos são normalmente numerados de I a XII em algarismos romanos. Desses doze pares, apenas dois não fazem conexão com o tronco encefálico, mas sim com o cérebro.


Esses nervos podem ser classificados de acordo com o tipo ou tipos de neurônios que possuem, em AFERENTES, EFERENTES ou MISTOS


Pares cranianos Aferentes : I, II e VIII

Pares cranianos Eferentes: III, IV, VI, XI e XII

Pares cranianos Mistos: V, VII, IX e X





I - NERVO OLFATÓRIO

Componente funcional - Fibras Aferentes Viscerais especiais (
AFVE)

Origem aparente no encéfalo - bulbo olfatório

Origem aparente no crânio - lâmina crivosa do etmóide

Função - olfação



II - NERVO ÓPTICO

Componente funcional - Fibras Aferentes Somáticas Especiais (
AFSE)

Origem aparente no encéfalo - quiasma óptico

Origem aparente no crânio - Canal óptico

função - visão



III - NERVO OCULOMOTOR

Componentes funcionais - Eferente Somático (
EFS) e Eferente Visceral geral (EFVG )

Origem aparente no encéfalo - sulco interpeduncular do mesencéfalo

Origem aparente no crânio - fissura orbital superior

Função inervação dos mm. elevador da pálpebra,reto superior, reto medial e músculatura lisa da iris



IV - NERVO TROCLEAR

Componente funcional -
EFSG

Origem aparente no encéfalo - véu medular superior

Origem aparente no crânio - fissura orbital superior

função - inervação do músculo oblíquo superior





V - NERVO TRIGÊMEO

Componentes funcionais -
AFSG e EFVE

Origem aparente no encéfalo - entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio

Origem aparente no crânio - V1 - fissura orbital superior, V2 - forame redondo e V3 - forame oval

Funções : sensibilidade geral da cabeça e inervação dos músculos da mastigação.




VI- NERVO ABDUCENTE

Componente funcional -
EFSG

Origem aparente no encéfalo - sulco bulbopontino

Origem aparente no crânio - fissura orbital superior

função - inervação do músculo reto lateral



VII - NERVO FACIAL

Componentes funcionais - AFSG, AFVE, AFVG, EFVG e EFVE

Origem aparente no encéfalo - sulco bulbopontino

Origem aparente no crânio - forame estilo mastóide só as fibras EFVE

F
unções : sensibilidade geral da orelha externa, sensibilidade da parte posterior da cavidade nasal e posterior do palato mole, sensibilidade gustatória dos 2/3 anteriores da língua, inervação dos músculos da mímica e inervação parassimpática das glândulas lacrimal, sublingual e submandibular.



VIII - NERVO VESTIBULOCOCLEAR

Componente funcional - Fibras Aferentes Somáticas Especiais (AFSE)

Origem aparente no encéfalo - sulco bulbopontino

Origem aparente no crânio - inexiste

função - audição e equilíbrio





IX - NERVO GLOSSOFARÍNGEO

Componentes funcionais - AFSG, AFVE, AFVG, EFVG e EFVE

Origem aparente no encéfalo - sulco lateral posterior do bulbo

Origem aparente no crânio - forame jugular

Funções : sensibilidade geral da orelha externa, sensibilidade da faringe, sensibilidade geral e gustatória do 1/3 posterior da língua, inervação dos músculos da faringe e inervação parassimpática da glândula parótida.




X - NERVO VAGO


Componentes funcionais - AFSG, AFVE, AFVG, EFVG e EFVE

Origem aparente no encéfalo - sulco lateral posterior do bulbo

Origem aparente no crânio - forame jugular

Funções : sensibilidade geral da orelha externa, gustação na epiglote, da parte inferior da faringe e da laringe, motricidade das vísceras torácicas e abdominais, inervação de parte dos músculos da farinde e da laringe.



XI - NERVO ACESSÓRIO

Componentes funcionais - EFVE para os músculos da laringe via nervo laríngeo, para o m. trapézio e m. esternocleidomastóideo recorrente e EFVG para vísceral torácicas via nervo vago

Origem aparente: raíz bulbar e raíz espinal

Origem aparente no crânio: forame jugular




XII - NERVO HIPOGLOSSO


Componente funcional - EFS

Origem aparente no encéfalo: Sulco pré-olivar

Oerigem aparente no crânio : canal do hipoglosso

Função: motricidade da língua

Sistema Carotídeo

A irrigação da cabeça e do pescoço tem origem a partir das artérias Carótidas comuns.
Sua obstrução parcial ou total em um dos lados, causa sequelas neurológicas bastante severas, desde paralisias de uma metade do corpo, como também dificuldades na elaboração das palavras dentre outras.
O conhecimento da distribuição de seus ramos e territórios de irrigação, são de grande valia para fisioterapêutas, dentistas e neurocirurgiões, fato este que me motivou a escrever esse tema.






Origens e Trajeto

As artérias Carótidas comuns, são duas artérias que tem origem direta e indiretamente do arco aórtico.

A artéria Carótida Comun Direita ( ACCD) sai juntamente com a a. Subclávia de um pequeno tronco arterial denominado Tronco Braquiocefálico, primeiro ramo do arco aórtico. Já a a. Carótida Comus Esquerda, sai diretamente do arco aórtico.
Após sua origem, ascende no pescoço acompanhada lateralmente pelo nervo Vago e pela veia jugular interna, estando localizada sobre o m. Esternocleidomastódeo e platisma.









Durante seu trajeto no pescoço, as aa. Carótidas comuns não emitem ramos colaterais.





Ramos terminais

Ambas as ACC terminam se bifurcando na altura do corno maior do osso hióide, ao nível da 4a. vértebra cervical, onde originam as artérias Carótidas Externa (ACE) e Interna ( ACI).



ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA (ACE)

É responsável pela irrigação de estruturas do pescoço, da face e do couro cabeludo.


RAMOS:

Para efeito didático, podemos dividir seus ramos em Anteriores, Mediais e Posteriores

Ramos anteriores:

1. A. Tireoídea Superior - emite ramos glandulares para a glândula tireóide, a a, Laríngea superior e ramo esternocleidomastóideo. Termina anastomosando-se com sua homônima e com ramos glandulares das aa. Tireoídeas inferiores

2. A. Lingual - esse ramo pode ter origem sozinho ou por meio do tronco lingofacial que é bastante comum. Em raras exceções pode ter origem em comum com as artérias facial e faríngea ascendente no tronco tireolingofaringo facial.
As artérias linguais são as únicas fontes de irrigação para os músculos da língua e sua mucosa além da gengiva lingual e assoalho da boca.
Possui trajeto cervical e lingual.









3. A. Facial - Essa artéria também possui um trajeto cervica e outro facial, sendo responsável pela vascularização dos músculos da mímica e da pele da face.

Ramos cervicais - artéria palatina ascendente, artéria tonsilar e artéria sub mental
Ramos cervicais - a. labial inferior, a. labial superior, a angular.

Obs. A a. facial, muda de nome para a. angulas a partir da asa do nariz. A a. angular, se anastomosa com a a. dorsal do nariz e com a a. oftálmica, ramo terminal da a. Carótida Interna.







Ramo medial:
A. Faríngea ascendente - ascende da bifurcação das carótidas, ou da parte posterior da a. carótida externa. Ascende pelo pescoço e termina fornecendo ramos faríngeos, timpânicos e meníngeos.


Ramos Posteriores

1. A. Occipital - irriga a pele da nuca e o couro cabeludo.

2. A. Auricular posterior -origina um ramo para o m. esternocleidomastóide , a a. timpânica posterior, ramos occipital que se anastomosa com ramos da a. occipital e um ramo parotídeo.



RAMOS TERMINAIS DA ACE

Anatomicamente, os ramos terminais da a. Carótida externa são as aa. Temporal Superficial e Maxilar. No entanto, embriologicamente falando, o remo terminal da ACE é somente a A. Maxilar.


A. Temporal Superficial
Localizada superficialmente na parte lateral da região te´poral, essa artéria está frequentemente relacionada a quadros de cefaléia intensa devido a comprometimentos deste vaso a aprtir de artrite temporal. Seus ramos são

1. A. transversa da face, para os tecidos moles abaixo do arco zigomático,
2. Ramos frontais
3. Ramos parietais
4. A. Zigomático-orbital, para a parede lateral da órbita



A. Maxial


Ramo terminal da ACE, tem origem medialmente ao ramo da mandíbula, na fossa infratemporal. Responsável pela irrigação dos arcos dentários, dentes, mucosas gengivais ( exceto a gengiva lingual) palato e cavidade nasal. É um ramo de grande importância possuindo de 16 a 18 ramos.

Seu Trajeto pode ser dividido em 3 ou 4 partes de acordo com diferentes autores.

RAMOS DA PARTE MANDIBULAR: - mediais ao ramo da mandíbula

1. A. Auricular Profunda
2. A Timpânica Anterior
3. A Meníngea Média
4. A. Alveolar Inferior

RAMOS DA PARTE MUSCULAR - entre os mm. pterigóideos lateral e medial
5. A. Temporal Profunda posterior
6. A. Temporal Profunda anterior
7. A. para o m. Pterigóide medial
8. Ramo bucal da a. maxilar ( para o m. bucinador)
9. Ramo para o m. masséter

RAMOS MAXILARES - relacionados com a tuberosidade do maxilar
10 11. Ramos alveolares pósterosuperiores ( 2 ou 3)
12. A. Infraorbitária


RAMOS PTERIGOPALATINOS - na fossa pterigopalatina

13. A. Palatina descendente
14. A. do canal pterigóide
15. A. Faríngea
16 A. Esfenopalatina, ramo terminal da a. Maxialar