Fígado
FÍGADO
É a maior glândula exócrina do corpo humano, localizado no hipocôndrio direito, pesa entre 1.300 e 1.500 gramas, nos homens, e 1.200 gramas nas mulheres. É constituído por milhões de células, chamadas de hepatócitos. A cada célula cabe a produção de diversas substâncias essenciais para o equilíbrio do organismo humano. Recebe o sangue venoso que vem da maior parte do trato gastrintestinal através de uma grande veia: a veia porta.
Entre as suas funções, as mais importantes são:
• receber os nutrientes e as substâncias absorvidas no intestino;
• modificar a estrutura química de medicamentos e outras substâncias, atenuando, inativando ou ativando essas substâncias, pela ação de suas enzimas;
• neutralizar eventuais substâncias tóxicas que sejam ingeridas;
• armazenar nutrientes como a glicose, aminoácidos e ácidos graxos (gorduras primárias, usadas para produzir gorduras mais complexas);
• produzir, a partir desses nutrientes, proteínas e lipoproteínas usadas pelo organismo, como a albumina (principal proteína constituinte do sangue), os fatores de coagulação e o colesterol;
• ajudar a regular a concentração de glicose no sangue
produzir a bile.
ANATOMIA:
O fígado apresenta duas faces, uma em contato com o músculo diafrágma - Face diafragmática, e outra voltada para as vísceras abdominais - Face visceral. Divide-se em lobos anatômicos (D e E) separados pelo ligamento falciforme. Cirurgicamente, esta divisão é feita ao nível do porta-hepatis (local onde a artéria hepática e a veia porta se dividem em ramos D e E). Os lobos D e E cirúrgicos podem ser subdivididos em 8 segmentos os quais são usados para orientar as ressecções.
Suprimento sangüíneo Þ veia porta (70-80%) e artéria hepática. Pela veia porta chega ao fígado todo material absorvido nos intestinos, com exceção de parte dos lipídios que é transportada por via linfática. Graças a essa característica, ele se encontra em posição privilegiada para metabolizar e acumular nutrientes e neutralizar e eliminar substâncias tóxicas absorvidas. A veia porta é formada pela junção da veia mesentérica superior e veia esplênica e se dirige para o lobo D a medida que se aproxima do porta-hepatis. Ramifica-se num tronco curto D (lobo superior D, área à direita da vesícula, porção ântero-superior do fígado) e num tronco E mais longo (região lateral do lobo E, lobos quadrado e caudado). Cada ramo terminal tem um território nitidamente definido. A artéria hepática e seus ramos são bem menos constantes. Em 55% das pessoas ela se origina diretamente da artéria celíaca mas, no restante, pode se originar da mesentérica superior, gastroduodenal, gástrica D ou E ou até mesmo da aorta. Dentro do fígado, seguem os ramos da veia porta. A maior parte do fluxo vai para o estroma, ductos biliares e vesícula biliar. As veias hepáticas são retas e drenam posteriormente para a veia cava posterior (a D drena o lobo superior D, a E drena o lobo E e a intermediária drena a área suprida pelas ramos D e E da veia porta).
Suprimento sangüíneo Þ veia porta (70-80%) e artéria hepática. Pela veia porta chega ao fígado todo material absorvido nos intestinos, com exceção de parte dos lipídios que é transportada por via linfática. Graças a essa característica, ele se encontra em posição privilegiada para metabolizar e acumular nutrientes e neutralizar e eliminar substâncias tóxicas absorvidas. A veia porta é formada pela junção da veia mesentérica superior e veia esplênica e se dirige para o lobo D a medida que se aproxima do porta-hepatis. Ramifica-se num tronco curto D (lobo superior D, área à direita da vesícula, porção ântero-superior do fígado) e num tronco E mais longo (região lateral do lobo E, lobos quadrado e caudado). Cada ramo terminal tem um território nitidamente definido. A artéria hepática e seus ramos são bem menos constantes. Em 55% das pessoas ela se origina diretamente da artéria celíaca mas, no restante, pode se originar da mesentérica superior, gastroduodenal, gástrica D ou E ou até mesmo da aorta. Dentro do fígado, seguem os ramos da veia porta. A maior parte do fluxo vai para o estroma, ductos biliares e vesícula biliar. As veias hepáticas são retas e drenam posteriormente para a veia cava posterior (a D drena o lobo superior D, a E drena o lobo E e a intermediária drena a área suprida pelas ramos D e E da veia porta).
Cirrose hepática - pode ser definida anatomicamente como um processo difuso de fibrose e formação de nódulos, acompanhando-se freqüentemente de necrose hepatocelular. Apesar das causas variarem, todas resultam no mesmo processo.
As manifestações clínicas das hepatopatias são diversas, variando de alterações laboratoriais isoladas e silentes até uma falência hepática dramática e rapidamente progressiva. Esse espectro amplo reflete em parte um grande número de processos fisiopatológicos que podem lesar o fígado, e em parte a grande capacidade de reserva do órgão.
Estima-se que aproximadamente 40% dos pacientes com cirrose são assintomáticos. Uma vez que os sintomas se manifestam, no entanto, o prognóstico é severo e os custos econômicos e humanos são altos. A cirrose contabiliza cerca de 26.000 mortes por ano nos E.U.A., e mais de 228.145 anos potenciais de vida perdidos. O paciente com cirrose alcoólica perde em média 12 anos de vida produtiva, muito mais que a cardiopatia ( 2 anos ) e o câncer ( 4 anos ). Esses dados só reforçam a necessidade de um diagnóstico precoce.
As manifestações clínicas das hepatopatias são diversas, variando de alterações laboratoriais isoladas e silentes até uma falência hepática dramática e rapidamente progressiva. Esse espectro amplo reflete em parte um grande número de processos fisiopatológicos que podem lesar o fígado, e em parte a grande capacidade de reserva do órgão.
Estima-se que aproximadamente 40% dos pacientes com cirrose são assintomáticos. Uma vez que os sintomas se manifestam, no entanto, o prognóstico é severo e os custos econômicos e humanos são altos. A cirrose contabiliza cerca de 26.000 mortes por ano nos E.U.A., e mais de 228.145 anos potenciais de vida perdidos. O paciente com cirrose alcoólica perde em média 12 anos de vida produtiva, muito mais que a cardiopatia ( 2 anos ) e o câncer ( 4 anos ). Esses dados só reforçam a necessidade de um diagnóstico precoce.
Abscessos amebianos no fígado. As amebas (Entamoeba histolytica) que causam lesão no intestino grosso podem, através da veia porta, atingir o fígado causando lesões necróticas incorretamente chamadas de abscessos amebianos. Incorretamente, porque abscesso é por definição uma inflamação com acúmulo de exsudato purulento. No caso, não há pus. O que há é necrose tecidual causada pelos protozoários e suas enzimas histolíticas. Portanto, o melhor termo é necrose amebiana hepática. Na peça há duas lesões deste tipo, vistas na face anterior como áreas escavadas e irregulares, de paredes anfractuosas. Uma delas é observada também em corte no verso da peça. No centro desta superfície cortada do fígado há multiplos pequenos cistos confluentes, que nada têm a ver com a amebíase. Trata-se de putrefação, decorrente de demora na fixação do fígado. Sendo órgão volumoso e compacto, o formol penetra com dificuldade nas regiões centrais, dando oportunidade à proliferação pós-mortal de bactérias produtoras de gás. O aspecto é conhecido como 'em queijo suíço' e ocorre também em outros órgãos sólidos, como o cérebro, quando a fixação é inadequada. http://www.fcm.unicamp.br/departamentos/anatomia/pecastgi20.html
5 Comments:
Muito bom a postagem...sou estudante de enfermagem e serviu de auxilio para meus estudos de anatomia...continue assim!!
Parabéns pelo texto. Fácil, compreensivel e amplia o conhecimento científico
Valeria, meu nome é Artur. Você conseguiu sintetizar de forma suscinta e clara este topico. Parabéns !!
Obrigada Valéria!!!Fui sua aluna na UFF em 95 e achei o seu blog por acaso.
Muito bom!!
Abração
Maria Isabel
parabéns pelo conteúdo isso sim é uma boa explicação sobre o figado,é tudo de bom para você Valéria
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